NÃO aos cortes em Educação e Ciência!

Publicada em 10/06/2022

À Comunidade Acadêmica, Científica e Instituições do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação:

As entidades abaixo, indignadas com os novos cortes em CT&I e com os cortes previamente anunciados nas áreas decisivas para o futuro do Brasil, como ciência, educação, cultura, saúde, meio ambiente e inclusão social, convidam todas as instituições que militam no ensino superior, tecnológico e que atuam na pesquisa e formação de recursos humanos a um Dia Nacional de “Não aos cortes em Educação e Ciência”, para o próximo dia 21 de junho, terça-feira.

O foco consistirá no tema do dia nacional de lutas, de forma descentralizada, porém coordenada em ações pontuais, a exemplo do que foi feito no ano passado. As entidades planejam uma atividade central, no modo virtual, das 14h às 16h, na próxima terça.

Assinam a convocação: Renato Janine Ribeiro – SBPC; Helena Nader – ABC; Odir Dellagostin – Confap; Fernando Peregrino – Confies; Marcus David – Andifes; Hideraldo Luiz – Ibrachics; Claudio Alex – Conif; Rafael Pontes – Consecti; e Fabio Guedes Gomes – ICTP.Br.

“Insustentável”
Em 27 de maio, o Ministério da Educação comunicou às universidades federais um bloqueio de 14,5% do orçamento pasta. Esse bloqueio foi reduzido, em 3 de junho, para 7,2%, após ações da Andifes e das universidades em interlocuções com parlamentares nos estados, no Congresso e ministérios.

Na quinta, 9, o MEC informou que metade dos 7,2% ainda bloqueados, o equivalente a 3,2% do orçamento discricionário, será remanejada para outros órgãos para pagamento de despesas obrigatórias, representando uma perda de mais de R$ 220 milhões em nossos orçamentos.

O presidente da Andifes, Marcus David, manifestou profunda preocupação com esta informação. “A situação, que já era bastante preocupante, agora se torna insustentável. A Andifes trabalha para a reversão total do bloqueio, e vai agora redobrar esforços para obter a recomposição do valor cortado e o desbloqueio do valor ainda bloqueado, sem os quais fica inviável para as universidades manterem seus compromissos e atividades neste ano”, alertou.