Período "intenso" para a assistência estudantil

Publicada em 18/05/2021 - Fonte: ASCOM

Ao analisar seus primeiros 12 meses à frente da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (Proae), Janice Carvalho comemora a ampliação dos benefícios aos estudantes na pandemia e revela que o principal desafio será lidar com os cortes orçamentários num momento em que aumenta o número de estudantes em vulnerabilidade.

Como você analisa esse primeiro ano de gestão?
Janice Carvalho: Foi um ano de muito trabalho, aprendizado e conquistas para a assistência estudantil. Nesse período, a Proae ampliou significativamente os benefícios oferecidos diretamente aos estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica, o que garantiu a eles a segurança financeira para enfrentar as dificuldades trazidas pela pandemia. Podemos afirmar que a palavra “intenso” define bem o nosso primeiro ano, porque a equipe precisou trabalhar dobrado para que todos os objetivos fossem cumpridos e os desafios superados.

Quais foram as principais dificuldades e as principais conquistas?
Janice Carvalho: Nossas principais dificuldades foram o número reduzido de servidores, as limitações orçamentárias e a falta de um sistema que atendesse a todos os processos da Proae. Nossas principais conquistas, entretanto, foram maiores: a criação de novos auxílios, como o Alimentação Emergencial, o Auxílio Deslocamento, o Emergencial e o Auxílio Inclusão Digital, para a compra de equipamentos e acesso à internet. Mantivemos a Proposta de Acolhimento Psicológico aos estudantes da UFSJ, por meio da organização de uma rede de profissionais voluntários e qualificados para atendimento a alunos da graduação e da pós. Incorporamos à Proae o Setor de Inclusão e Acessibilidade (Sinac) e tivemos a alegria de receber uma servidora formada em Psicologia, vinda da Federal de Ouro Preto, para trabalhar no Campus Alto Paraopeba.

Quais os principais desafios que a Proae tem pela frente?
Janice Carvalho: O primeiro deles será lidar com a significativa redução de recursos orçamentários para a assistência estudantil, justo num momento em que o número de estudantes vulneráveis aumenta. Entendo também que deveremos investir na implementação de sistemas e de outros recursos tecnológicos para tornar o trabalho mais eficiente e eficaz, de modo a facilitar, inclusive, a atualização das resoluções com aplicabilidade na nossa Pró-Reitoria. Assim como deveremos criar políticas prioritárias para a promoção da saúde mental dos estudantes, mesmo nesse cenário de escassez financeira.