Reitor detalha desafios impostos pelos cortes no orçamento

Publicada em 18/05/2021

O reitor da Universidade Federal de São João del-Rei, Marcelo Andrade, participou, na tarde desta terça-feira, 18 de maio, de coletiva de imprensa sobre os cortes no orçamento de 2021. Ao todo, mais de 300 pessoas acompanharam a entrevista, que contou com a participação de veículos de comunicação da região e ainda representantes da comunidade acadêmica. Transmitido pela TV UFSJ, o conteúdo completo está disponível neste link.

De acordo com o reitor, o momento é difícil, mas a superação faz parte da história das universidades. Marcelo destacou que o engajamento de todos os segmentos é fundamental para que o orçamento das instituições federais seja recomposto. “A atual situação na qual nos encontramos é muito preocupante, por isso estamos fazendo todo o esforço de tentar recompor esses recursos e mostrar à população essa realidade, uma vez que a Universidade é um patrimônio do povo brasileiro. É essencial que a sociedade seja envolvida neste contexto.”

O professor Marcelo Andrade pontuou ainda que “os cortes podem comprometer o planejamento do retorno às atividades presenciais, uma vez que o montante liberado não é suficiente para manter o funcionamento da UFSJ.” Alertou também que, se a atual situação for mantida, pode comprometer o pagamento de contas básicas como água, energia elétrica e insumos de laboratórios.

Em relação aos colaboradores terceirizados, Marcelo explicou que a UFSJ está aguardando dados mais concretos do orçamento para a tomada de decisão sobre qualquer corte nos contratos. “Neste momento, está suspensa a recomposição de postos de trabalho de empregados terceirizados que pediram demissão ou se aposentaram. Estamos acompanhando com cuidado a situação, uma vez que sabemos da importância dos empregos para essas pessoas.”

O reitor Marcelo Andrade enfatizou que os dirigentes das universidades estão se empenhando para reverter os cortes orçamentários. “Os reitores têm se mobilizado para o diálogo com o Congresso Federal e com o próprio Governo, reivindicando a recomposição do orçamento e o desbloqueio de recursos.”