"Somos fundamentais para a estrutura pública"

Publicada em 27/10/2020

Ronaldo Lúcio Morais Cardoso ingressou no curso de Engenharia Mecânica na Funrei, em 1989, na primeira turma do curso integral. Após três anos de estudo, pediu transferência para o curso de Informática na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), o qual concluiu em 1998. Em 11 de novembro de 1996, entrou para a UFSJ no cargo de Programador de Computador, que posteriormente passou a ser denominado Técnico em Tecnologia da Informação. Ronaldo nos conta um pouco do que vivencia nos bastidores de um dos setores mais estratégicos para o funcionamento da Universidade.

Qual é o setor que você trabalha hoje na UFSJ? Já trabalhou em outros?
Sempre atuei na área de desenvolvimento de sistemas do Núcleo de Tecnologia da Informação (NTInf), acumulando a função de chefia do extinto Setor de Redes durante o período de 1997 a 2008. A partir de 2008, foi criado o atual Setor de Desenvolvimento de Sistemas de Informação (SEDSI), e passei a atuar exclusivamente na área de desenvolvimento de sistemas, exercendo a função de chefe do Setor até agosto de 2012, quando assumi a direção do NTInf. Mesmo ocupando a função de diretor, exercia a atividade de desenvolvimento e manutenção de sistemas de informação. Saí da direção em 2016.

Como é o trabalho que você executa no dia a dia?
Atualmente sou responsável pela manutenção do Sistema de Controle Acadêmico (Contac) e outros sistemas legados que não fazem parte do atual SIG (composto por SIGRH, SIPAC, SIGAA e SIGAdmin).

Como você avalia a importância do seu setor e do seu trabalho na UFSJ?
O SEDSI, onde atuo, se encarrega da implantação e sustentação dos sistemas SIG - que foram desenvolvidos pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e adquiridos pela UFSJ em 2013, num processo de cooperação e transferência de tecnologia. O SEDSI também dá sustentação aos sistemas legados (desenvolvidos até então pelo próprio NTInf). O Setor tem um papel estratégico na instituição, por cuidar ainda da manutenção e da integridade dos bancos de dados relacionados a esses sistemas.

Como a pandemia afetou na realidade do seu trabalho?
A realidade do meu trabalho continua a mesma durante a pandemia, pois tenho disponíveis todas as ferramentas de trabalho e acesso à rede interna da UFSJ (softwares licenciados e equipamentos), bem como formas de interagir com a equipe do NTInf.

Como você avalia a dinâmica do trabalho remoto?
Para mim, a dinâmica do trabalho remoto segue sem problemas, pois tenho a mão as ferramentas citadas, contato com a equipe e uma internet de qualidade, tanto em casa quanto na UFSJ.

Do que sente mais saudades do trabalho presencial?
O encontro presencial com todos, os momentos de descontração na cantina para um café...

Que mensagem gostaria de deixar registrada pelo nosso dia?
Não podemos desistir de mostrar o quão fundamentais somos para a estrutura pública. Somos engrenagens de uma casa de máquinas; passamos despercebidos para a comunidade enquanto o funcionamento está a pleno vapor. Porém, somos muito lembrados quando alguma de nossas estruturas falha. É como respirar. Enquanto o ar flui, tudo normal. Quando o ar nos falta, por um minuto que seja, refletimos sobre a sua importância. Outros se contentam apenas em fazer críticas à estrutura, que não percebiam enquanto tudo estava bem.