Período emergencial será extemporâneo, indica Conep

Publicada em 28/07/2020

Na sequência da apreciação das diretrizes que vão balizar as resoluções para a implementação do ensino remoto emergencial na UFSJ, o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Conep) indicou, preliminarmente, na reunião desta segunda, 27, a adoção do período emergencial para a oferta de unidades curriculares face às contingências impostas pela Covid-19. O calendário do primeiro semestre de 2020 permanece suspenso, de modo a preservar os vínculos discentes com a Universidade, conforme Portaria nº 331, de 24 de julho.

Desse modo, não se deve pensar a oferta de unidades curriculares em termos de semestre, mas sim de período emergencial, que estará disponível para todos os alunos de todos os cursos de graduação da UFSJ, calouros e concluintes inclusive, de acordo com a oferta de unidades curriculares a ser proposta pelos colegiados de curso e unidades acadêmicas. Nesse cenário, a inscrição do aluno é facultativa. No pós-pandemia, o passivo dos encargos didáticos de 2020 será integralizado.

As unidades curriculares poderão ser excluídas a qualquer tempo, sejam síncronas (que acontecem em simultaneidade) ou assíncronas, havendo ainda a possibilidade de equivalência. Não está prevista a desvinculação em caso de reprovação por infrequência durante dois semestres subsequentes, uma vez que, no segundo semestre letivo de 2020, o oferecimento será de períodos emergenciais.

Os colegiados dos cursos de graduação vão elaborar também uma matriz de equivalência e de aproveitamento de créditos, tal como acontece quando os projetos pedagógicos (PPC’s) sofrem alterações. Professores têm, igualmente, autonomia para propor metodologias para as atividades de ensino, bem como para colaborar na regulamentação específica que o período extemporâneo vai exigir.

Com outras 10 diretrizes a serem debatidas, o Conselho volta a se reunir nesta quarta, 29, a partir das 9h, com transmissão ao vivo pelo YouTube. Os conselheiros terminaram essa segunda rodada de discussões com uma tarefa assíncrona para a próxima “aula”, nas palavras do presidente do Conep, reitor Marcelo Andrade: trazer contribuições para as deliberações programadas. “Essa é uma responsabilidade que exige muito de todos nós, mas é uma satisfação ver os Conselhos reconstruindo sua condição de espaço do debate público, e se posicionando diante de um contexto tão complexo”, destaca.