Proen coordena discussões com base no Mapeamento UFSJ

Publicada em 03/07/2020 - Fonte: ASCOM

O mapeamento é parte importante do diagnóstico inicial da situação geral da UFSJ, servindo como ferramenta para o enfrentamento à Covid-19. No segmento docente, foram 593 respostas, de um total de 856 professores. 92% possuem computador e 97%, impressora. Setenta e cinco por cento têm acesso à internet o tempo todo, com conexão considerada aceitável (57%). Sobre a retomada das atividades acadêmicas de forma remota durante a pandemia, 50% concordam parcialmente e 11% discordam totalmente, sendo que 78% (461 docentes) declararam a necessidade de alguma capacitação para realizá-las. Em relação à Covid, a maioria pode adotar o isolamento social (477), mantendo-se elevados os níveis de estresse e ansiedade.

Entre os alunos, o engajamento foi de 50,89%, totalizando mais de seis mil respostas. São jovens: 71% está na faixa etária de 16 a 24 anos, oriundos de famílias com renda mensal per capita na faixa de que vai de 0,5 a 1,5 salário mínimo, ou acima. Majoritariamente, estão matriculados na graduação, recebem algum tipo de bolsa ou auxílio (78%), trabalham, formal ou informalmente, o que lhes garante acesso a computadores (80%), celulares (98%), fones de ouvido (86%) e câmeras (92%), embora a conexão em rede móvel apresente limites de dados na franquia entre 58% dos usuários. Trinta e oito por cento consideram ótima sua condição de acesso à internet para realizar atividades de ensino mediadas por tecnologias digitais, ao passo que 33% a avaliam apenas como aceitável. O isolamento, com níveis aumentados de ansiedade e estresse, tem afetado também a saúde física e mental do alunado.

Das 429 respostas enviadas pelos técnicos, 29% são de servidores terceirizados da UFSJ. Ambos conectados, em patamares semelhantes aos outros dois segmentos: 97% possuem celular, numa condição de acesso à internet tida como aceitável ou ruim em iguais proporções (48%) para atividades de ensino mediadas por tecnologias digitais. Sobre a retomada remota das atividades acadêmicas, quase metade concorda parcialmente (47%), ao passo que 14% discordam completamente, não havendo necessidade de capacitação para 356 respondentes. A dificuldade para desenvolver o trabalho de forma remota está na falta de equipamentos de apoio multimídia em casa, como impressora, scanner e outros (19%), no manuseio de documentos (11%) e sistemas específicos (6%). Nas questões de saúde, o distanciamento social (que 310 técnicos puderam cumprir), tem afetado a saúde física e mental, refletindo-se no aumento da ansiedade, embora o nível de estresse permaneça próximo à marca anterior à pandemia.