Oficinas, vivências, mostra audiovisual: a segunda-feira do Inverno

Publicada em 10/07/2023

O terceiro dia do Inverno Cultural UFSJ começa às 10h, com vivências e oficinas que serão oferecidas em diversos espaços até sexta-feira, 14. O festival, que discute o tema Operários da Arte, vai até o próximo domingo, em São João del-Rei e nas cidades mineiras de Ouro Branco, Divinópolis e Sete Lagoas.

Nesta segunda, 10 de julho, às 14h, em São João del-Rei, na área de convivência do Shopping Pátio Matosinhos (Av. Josué de Queiroz, 332), acontece a vivência infantil Cabeleira. Inspirada no livro Amor de cabelo, de Matthew Cherry, busca estimular a autoaceitação e a autoestima das crianças em relação à aparência de seus cabelos. Ludicamente, dois artistas pretos contam histórias, às quais se seguem oficinas de criação de figuras cabeludas com material reciclável e outras atividades destinadas a um grupo de, no máximo, 15 crianças. Quem puder separar barbantes coloridos, papel canson e tintas será bem-vindo!

Cabeleira é coordenada por Lia Benacon, artista preta, estudante da Escola de Arte Dramática na USP e atriz; Weslei Soares, artista preto, palhaço e músico; e Tom Rezende, artista branco, ator, diretor, produtor e professor de teatro e artes.

Também às 14h, no Centro Cultural da UFSJ, haverá exibição de vídeos da Mostra Audiovisual. Na tela do Solar da Baronesa, as produções Klaxon e o espírito moderno, de Bruna Schelb Correa; Controle de tráfego, de Jackson Abacatu; Encontro, de Rafael Gazola Brandão, Antonio Fargoni, Ricardo Peres, Eduardo Alkmin; e Paranapuã, de Leonardo Sabanay, Mariana Herrera, Mateus Bravin, Vitor Gracia, Felipe Gonzalez e João Paulo Bocchi. Classificação indicativa livre.

Às 14h30, nas escadarias do Teatro Municipal, no Centro de São João del-Rei, começa a performance manifesto-itinerante A Grande SACA-nagem, que percorrerá os arredores do Córrego do Lenheiro. A atividade cênica é um convite a refletir sobre o esgotamento e a deterioração de nossas águas planetárias. Tatiana France é diretora e mestra em Artes Cênicas, educadora em Teatro, Movimento, Dança e Performance, autora de Errâncias urbanas. Fundou e dirigiu o grupo de intervenções urbanas Urbitantes, promovendo ações em ruas e praças de diversas cidades do Brasil.

Lão
Às 19h, no Museu Regional de São João del-Rei, está programada a apresentação de lançamento do álbum Lão, do violonista Guilherme Vincens. Com composições para violão solo, a obra foi gravada em dezembro último e inclui uma sonatina em três movimentos, miniaturas, estudos e homenagens. Professor do Departamento de Música da UFSJ, Guilherme Vincens é doutor em Performance Musical (violão) e Etnomusicologia pela Universidade do Arizona (EUA).

Continuando a programação, às 20h, na Sala Pretinha (Ctan), a atriz Juliana Mota encena o espetáculo Motriz. A artista, professora do Departamento de Artes da Cena da UFSJ, define o espetáculo como uma “travessia sonora na escuridão, um concerto para voz e afetos que convoca diferentes texturas da oralidade.”

Também no Ctan, só que às 21h, na Sala Preta, Lu Luciana apresenta Um sutil espetáculo luminoso, uma experiência imersiva que acolhe o público numa atmosfera formada por luzes que evocam imagens, hipnotizam e nos fazem duvidar de nossa percepção.

Encerrando a segunda-feira, os amantes do jazz em São João del-Rei terão um programa imperdível: a apresentação, no Teatro Municipal, do show Esse Isso Aqui, do trio O Grivo. O grupo – formado por Nelson Pimenta (bateria e percussão), Marcos Moreira Marcos (guitarra) e Francisco Cesar (saxofone) – apresenta peças originais que transitam entre a música de concerto e o free jazz.

Sete Lagoas
Às 15h, em Sete Lagoas, o público do Inverno Cultural vai curtir a programação da Mostra Audiovisual, que apresenta na cidade nada menos que nove produções: às já citadas Klaxon, Controle de tráfego e Encontro, somam-se GTO: um homem, um sonho, uma vida, uma obra, de Eduardo Maia; Ecos do Mandu, de Giulia Aperriê; Estátuas móveis – um violão na América Latina: Gustavo Procópio, de Marcelo Heidenreich, José Paulo Osório, Izabella Vasconcelos e o próprio artista; Dilatar a escola, de Rafael Guimarães; Arte na Serra 2 – para não queimar o futuro, de Zandra Coelho de Miranda e Fernanda Corghi; Podcast: vozes marginais, de Denilson Carvalho, Marcius Barcelos, Luana Longatti e Robson Melo. A exibição será no Teatro Redenção, que fica na Rua Monsenhor Messias, 339 – Centro. Entrada franca.

Divinópolis
Em Divinópolis, às 10h, a contadora de histórias Cris Silva comanda a vivência infantil Contos e cores no mundo de Tarsila. O público vai ver, por meio de três diferentes narrativas, os territórios que Tarsila do Amaral quis representar em suas artes: Brasil, França e África, bem como a cultura tão rica e cheia de curiosidades de cada um desses territórios. Após cada história, serão oferecidas oficinas de Artes Plásticas referentes a obras específicas da artista, que é também idealizadora de projetos literários e cofundadora do grupo Bem-te-conto. Anote o endereço: Escola Municipal de Música Maestro Ivan Silva, Vereda Dr. Waldemar Rausch, 200 – Bairro Santa Clara.

No mesmo local, às 16h, a Mostra Audiovisual exibe as mesmas nove produções que serão exibidas em Sete Lagoas, com um toque especial para GTO: um homem, um sonho, uma vida, uma obra que conta a vida do artista plástico Geraldo Teles de Oliveira, nome de destaque no cenário artístico local. Já às 19h, no Teatro Gravatá (Bairro Santa Clara), será encenada a peça Bronzes e cristais, pela Cia. Travessias escénicas. Espetáculo de máscaras que narra a história de Carmen e Leonor, duas senhoras que vivem juntas e planejam realizar uma grande festa para reencontrar amigos do passado, ao mesmo tempo em que discute a solidão e o companheirismo feminino na velhice. Indicado para público a partir de 10 anos.

Ouro Branco
Em Ouro Branco, a partir das 10h, na Praça das Rotas, as crianças com idades entre 7 e 12 ano, têm para curtir a vivência infantil Confecção de trata-traca a partir de objetos reciclados. Os participantes vão aprender sobre a origem e trajetória do traca-traca no mundo e no Brasil e os primeiros passos para manipular o brinquedo. A oficina tem como objetivo conscientizar o público acerca da reutilização de materiais antes descartados na natureza, buscando fomentar a capacidade criativa e a experimentação. A coordenação é de Davi Mota Bezerra, o Palhaço Currulepe: brincante, fazedor de brinquedos populares, malabarista, artista de rua e ator.

Às 16h, na Biblioteca Municipal Virgílio Carlos, situada na Rua Santo Antônio, 160 – Centro, a primeira exibição da Mostra Audiovisual, com as mesmas produções citadas anteriormente, estreia na cidade.

Acompanhe a programação completa do festival, que conta com mais de 90 apresentações, assim como a cobertura de bastidores e entrevistas. Siga nossas redes! Vem pro Inverno!

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